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Jeison

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Sou co-fundador da ForLogic Software, hoje atuo com gente, cultura e gestão. Sou um dos criadores do Qualiex, do Qualicast (o 1º Podcast nacional focado em qualidade), criador do Blog da Qualidade (o maior blog sobre Qualidade do Brasil). Mestre em Engenharia da Produção pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), auditor líder formado com orgulho pela ATSG na ISO9001 e 22000, pai, empreendedor, e um inconformado de plantão!
Acredito na responsabilidade do indivíduo, no poder da qualidade e que podemos fazer diferente. Me acompanhe no Linkedin e no Instagram.

Hoje sempre que um problema ocorre ou um processo precisa ser modificado, é consenso que envolver todas as partes traz melhores resultados na decisão. O brainstorming traduzido como ?tempestade de ideias?, tem com objetivo gerar o máximo de ideias possível sobre um assunto durante um período de tempo, procurando evitar qualquer tipo de decisão precipitada.
Este é um método em que várias pessoas são envolvidas e podem fazer parte  da tomada de decisão através da geração de ideias, que irá contribuir para solução de um problema ou melhoria do processo.

Como funciona?

Reúne-se um grupo de pessoas envolvidas com um assunto específico, que deverão apresentar todas as ideias que lhe venham à cabeça;
Estas ideias serão anotadas à medida que forem sendo geradas;
Todas as ideias apresentadas deverão ser levadas em consideração, mesmo que num primeiro momento pareçam inúteis e sejam descartadas mais tarde, pois poderão trazer inspiração para novas ideias.

 Por que utilizar?

Faz com que o usuário esteja atento para o fato gerador do problema;
Proporciona aspectos que fazem com que as ideias sejam vistas de vários ângulos, o que facilita a melhor decisão;
Funciona como “lubrificante” num processo de solução de problemas, pois auxilia na identificação das causas mais difíceis de solucionar, principalmente se não são visíveis, gerando ainda o engajamento das equipes.

Tipos de Brainstorming

Estruturado: onde todos os participantes do grupo expõem suas ideias através de rodadas, o que estimula a participação de todos, até mesmo das pessoas mais tímidas, mas também pode criar uma certa pressão sobre o participante, que praticamente é obrigado a expor suas ideias;
Não-estruturado: onde os participantes do grupo expõem suas ideias conforme vão surgindo, o que proporciona um ambiente mais relaxante, mas deve-se tomar o cuidado  de não deixar os participantes mais extrovertidos dominarem o brainstorming.

Procedimentos para uma reunião de Brainstorming

  1. Decidir e deixar claro o assunto que se deseja discutir.
  2.  Escolher uma pessoa para anotar todas as ideias no quadro.
  3. Pedir para que cada participante aguarde sua vez para expor suas ideias, evitando que todos falem ao mesmo tempo.
  4. Continuar o processo até que as ideias se esgotem.
  5. Por fim, as ideias podem ser discutidas e esclarecidas.

Dicas para uma reunião de Brainstorming

  1. O tempo da reunião deve ser limitado, variando entre 20 e 60 minutos, o tempo pode variar de acordo com o número de participantes;
  2. Evitar que todos falem de uma só vez quando surgirem muitas ideias ao mesmo tempo. Quando é dada a palavra a um dos participantes, enquanto ele fala os outros deverão permanecer em silêncio;
  3. As ideias deverão ser expostas de maneira clara e objetiva;
  4. Nunca criticar, questionar ou elogiar as ideias dos participantes durante a reunião;
  5. Procurar sempre transmitir entusiasmo e interesse nas ideias geradas.

Após o Brainstorming

  1. Selecione as melhores ideias para serem analisadas, melhoradas e aproveitadas;
  2. Dê ao grupo um feedback sobre o resultado final e mostre com suas contribuições foram valiosas.
  3. Longe de ser uma solução definitiva, o Brainstorming é uma ótima alternativa e pode funcionar na maioria dos casos, além de disso, pode ser utilizado para realizar análise de causas e ser utilizado em conjunto com outras ferramentas da qualidade, como por exemplo, Diagrama de Causa e Efeito e Diagrama de Pareto.

REFERÊNCIAS

PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
Manual de ferramentas de qualidade. SEBRAE, . Agosto/2005.

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