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Jeison

Jeison

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Sou co-fundador da ForLogic, hoje atuo com gente, cultura e gestão. Sou um dos criadores do Qualiex, do Qualicast (o 1º Podcast nacional focado em qualidade), criador do Blog da Qualidade (o maior blog sobre Qualidade do Brasil). Mestre em Engenharia da Produção pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), auditor líder formado com orgulho pela ATSG na ISO 9001 e 22000, pai, empreendedor, e um inconformado de plantão!
Acredito na responsabilidade do indivíduo, no poder da qualidade e que podemos fazer diferente. Me acompanhe no Linkedin e no Instagram.

Somos uma empresa brasileira. A maioria de pessoas que lê esse blog, é de pessoas que trabalham em empresas no Brasil e que vive na pele, todos os dias, o fato de que o brasileiro não gosta de franqueza.
Somos um povo que adora tratar bem, ser cordial, simpático e amigo, o que é muito bom, mas muitas vezes isso pode levar junto o famoso “tapinha nas costas” e o “ficou bom” em momentos que isso não devia acontecer.
De uma forma diferente do americano que usa o “good job” para felicitar todos que entregam algo que deviam entregar, o comportamento que se adota no Brasil é de aceitar algumas coisas que não estão boas, como se estivessem, e isso gera um problema para quem busca qualidade.
No Livro do Jack Welch, famoso ex-CEO da GE há uma parte que fala sobre “franqueza”, de como as empresas perdem a franqueza com o tempo, caindo no risco de ninguém mais fazer perguntas como “por que não crescemos mais? Por que não fazemos melhor? Por que não podemos dobrar o resultado?”
Esse pensamento sobre a franqueza me acertou em cheio, pois eu já vinha estudando e discutindo o sempre ótimo Vicente Falconi com minha equipe, principalmente a parte que fala da cultura de enfrentamento de fatos e dados, e uma coisa eu não tinha percebido (por mais básico que pareça): para o enfrentamento de fatos e dados funcionar, a empresa toda precisa entender que a franqueza será exercida absurdamente.
No artigo anterior, falei da maneira que nós vamos adotar para melhorar nossos processos aqui e atender requisitos das normas. Exercendo a franqueza e deixando isso claro para todo o grupo, estou vendo uma revolução na qualidade, onde a equipe passa de “os caras chatos da qualidade” para os caras que vão ajudar a fazer o que precisamos fazer.
Quando se utiliza a franqueza e os fatos são encarados, a busca pela excelência ganha outra cara. Sim, algumas pessoas se sentem incomodadas, outros acham que alguém está pegando no pé, mas quando todos estão entendendo o porquê isso está sendo feito e que não será de outro jeito, mais pessoas passam a ser francas e fica claro para todos que será uma caminhada longa, sem volta, porém que vai gerar ótimos resultados.

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