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Você tem orgulho do seu trabalho?

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Fernando de Mello Batista

Fernando de Mello Batista

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Eu trabalho diretamente com a Gestão de Pessoas há pouco mais de 5 anos. Sou formado em Administração de empresas com especializações em Gestão de Pessoas e aprendi à gostar muito desse contexto. Desde então tenho estudado, por puro prazer, diversas técnicas, ferramentas e boas práticas relacionadas à Gestão de Pessoas. Assim, busco diariamente contribuir no desenvolvimento da nossa equipe com esta bagagem.

O título propositadamente instiga uma reflexão, antes de tratarmos efetivamente do nosso tema; primeiramente é uma oportunidade de observar esse questionamento por um ponto de vista individual: Você tem orgulho do seu trabalho?  em seguida fica um convite à reflexão, caso você lidere uma equipe, sobre esta mesma pergunta em relação ao seu time: Eles sentem orgulho do trabalho que fazem? Ou se quiser ir um pouco além, exercite a curiosidade produtiva e converse com eles sobre este tema, certamente irá descobrir coisas bem interessantes.

O fato é que, se as pessoas trabalham em uma empresa há um ou mais motivos para isto, dentre uma infinidade de possibilidades: salário compensador, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, relacionamento com os colegas, forte interesse pela área de atuação ou pelo trabalho que desenvolvem, e por mais duro que possa parecer, em alguns casos o que impera é a falta de alternativas, e isto é apenas para citar algumas das muitas possibilidades.

Mas, sentir orgulho é muito mais do que ter motivos, é pertencer, é se sentir parte importante, é somar, fazer a diferença.

O 12° (décimo segundo) princípio de Deming traz à tona justamente este assunto: Remova as barreiras que privam as pessoas de seu direito de orgulhar-se de seu trabalho realizado.

Mas, como assim, privar do direito de orgulhar-se?

Vou trazer aqui um outro questionamento que ajudará a ilustrar esse contexto: Você, por acaso, já viu alguém chegando para o seu primeiro dia de trabalho desmotivado ou pensando em sair da empresa? Se tiver dificuldade em imaginar este exemplo, busque se lembrar como foi a sua chegada na sua empresa atual, ou no seu último trabalho.

Se a sua resposta trouxer uma tendência para o fato que sim, a vontade era não estar ali, preste muita atenção, talvez seja importante rever alguns processos ou conceitos, e refletir sobre coisas simples como: Você sabe onde quer chegar? Ou ainda, O que está buscando é um desejo seu, ou é para satisfazer um desejo ou a opinião dos outros?

Agora, se respondeu (mesmo que sinalizando com a cabeça) um não, indicando que desconhece alguém que se desmotivou logo no início, possivelmente imaginamos juntos que o começo de uma jornada, de um desafio, é na infinita maioria das vezes positivo, instigante e desafiador.

E talvez, puxando um pouco mais pela memória, seja possível recordar casos em que este início de jornada trouxe um orgulho em estar ali, em fazer parte, aquele desejo de contar para os familiares e amigos, atualizar o status do perfil nas redes sociais.

Então a pergunta da vez passa a ser: Para onde vai esse orgulho com o passar do tempo?

Ao explorarmos as possíveis respostas para este questionamento, certamente estaremos falando de algumas barreiras, ou seja, aquilo que por inúmeras vezes impede as pessoas de sonhar, de prosperar, de se orgulhar.

Eliminado as tais barreiras

Antes de seguirmos, há uma frase que ilustra um contexto extremamente importante neste nosso assunto: “Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos” – Anaïs Nin. Trago isto, porque seria muito cômodo “terceirizar” totalmente para a empresa, ou para quem quer que seja, a responsabilidade de alguém se sentir orgulhoso ou feliz onde trabalha; há uma responsabilidade individual, em observar, aprender, analisar e compreender as coisas por outros pontos de vista, e contribuir para melhorias. Mas ainda assim haverá quem prefira observar “o copo meio vazio”, e aí não haverá estímulo capaz de mudar essa visão de mundo, a não ser que se inicie a mudança em si mesmo.

Mas retomando a rota, é fato que em muitas oportunidades no dia a dia do trabalho são criado “muros ao invés de pontes”, em outras palavras, são deixadas de lado as conexões entre potencialidades e talentos e as atividades a serem realizadas, entre a jornada e o aprendizado que ela deve proporcionar, entre as responsabilidades e a compreensão de que será necessário tempo e esforço (de diversas partes) para se chegar onde deseja, que é preciso cultivar, como já tratamos em outro post aqui no blog.

Assim, torna-se compreensível que o orgulho no ambiente das empresas está diretamente associado a clareza nos resultados a serem conquistados, ao entendimento das atividades que serão trabalhadas, aos feedbacks que possibilitam a evolução (e se você não recebe, cobre, pergunte), a percepção de progresso ou de crescimento (e aqui não é “só” financeiro, mas ele também é importante); estar nítida a sensação de que dia após dia há desenvolvimento, há perspectivas e ainda  saber que é possível construir um futuro.

Isso elimina sensações que sabotam o sentimento de orgulho tais como: medo, incerteza, insegurança, falta de perspectiva.

São algumas iniciativas e ações que tiram de cena aquela sensação de estar sendo “utilizado”, e trazem à tona o orgulho em estar contribuindo e sendo valorizado e reconhecido.

Em ambiente colaborativo há duas possibilidades: ou se contribui (com trabalho, sugestões, conhecimento, energia) para criar o ambiente e as melhorias que todos desejam, ou este não é, definitivamente, o lugar onde deveria estar.

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