"Apaixonado por tecnologia, processos e qualidade, nascido e criado em uma fazenda no interior, sentia falta de me conectar e saber como funciona “o mundo lá fora”. Atuo com Gestão de Qualidade há quase uma década, e há alguns anos ajudo equipes a performarem melhor e gestores a tomarem as melhores decisões. Atualmente sou líder de Inteligência Operacional na ForLogic, atuando diretamente com projetos, processos e RevOps. Em paralelo gasto minha energia física em busca de concluir minha primeira maratona.”
- Andre Roberto de Moraeshttps://blogdaqualidade.com.br/author/andre-roberto-de-moraes/
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Na contramão de muitos contextos do mundo corporativo, projetos têm, sim, uma “receita de bolo”. Independentemente do framework utilizado, se temos um esforço para criar um resultado exclusivo, precisamos saber como e onde queremos chegar.
A partir daí, surge a Gestão de Projetos, que abordei em outro artigo aqui do Blog da Qualidade. Quando passamos a priorizar nossas demandas e gerenciar nossas atividades, as entregas passam a acontecer com mais previsibilidade de custo, prazo e qualidade.
Porém, nenhuma gestão está isenta de riscos, e alguns erros de Gestão de Projetos podem custar caro! Confira a seguir.
O primeiro erro: Aprovar projetos incompatíveis com a estratégia da empresa
No dia a dia da companhia, surgem diversos novos projetos, formais ou não. Todos esses projetos competirão por atenção e recursos. Neste cenário, é comum direcionarmos nossos esforços em algo que não está alinhado ou até nos distancia da estratégia da empresa.
Consequências do erro
A estratégia de uma companhia é sagrada. Trabalhar em projetos que não seguem esse direcionamento pode atrasar gravemente o desenvolvimento dos negócios, trazendo perdas muitas vezes imensuráveis.
Soluções e melhores práticas
- Identificar a conexão dos projetos aos objetivos da empresa, sejam de curto prazo, como um OKR, até uma visão de longo prazo;
- Revisar periodicamente o backlog de projetos da organização, para que nenhum projeto importante deixe de ser priorizado;
- Equilibrar os projetos entre áreas de foco e equipes, tendo um olhar 360º.
Segundo erro: negligenciar ou atropelar o planejamento
Uma vez priorizado, o projeto precisa ter um planejamento adequado, e essa etapa é de suma importância para seu sucesso. É comum negligenciarmos essa fase em prol da execução, desconsiderando os diversos fatores que precisamos verificar antes do início das atividades.
Consequências do erro
Falta de planejamento significa descontrole e imprevisibilidade. Com isso, temos um cenário de incertezas que poderá levar a um desperdício de recursos ou até direcionar o projeto a um rumo diferente do esperado, afetando diretamente os resultados da companhia.
Soluções e melhores práticas
A metodologia escolhida deve impactar na forma de realizar o planejamento. O Guia PMBOK, um dos livros essenciais para a gestão de projetos, possui suas próprias regras.
Já a metodologia SCRUM traz ritos mais simples e diretos. Por aqui utilizamos o PAS, sigla para Planejamento Ágil com Significado, na concepção de nossos projetos.
Contudo, independentemente da metodologia, é importantíssimo considerarmos:
- Os objetivos do projeto e conexão com a estratégia;
- Os principais marcos ou entregas deste projeto;
- Indicadores que mostrem se estamos atingindo os objetivos;
- Riscos do projeto, sejam eles ameaças ou oportunidades (recomendável uma Análise SWOT);
- Mapeamento de recursos (equipes, estrutura, dinheiro etc.);
- Retorno sobre o valor investido.
O terceiro erro: Gerir todos os projetos no mesmo portfólio
Colocarmos todos os projetos no mesmo “balaio” é um erro comum que cometemos, principalmente em organizações menos setorizadas. Desta maneira, temos contextos diferentes sendo trabalhados num mesmo portfólio, nublando as informações e dificultando a gestão.
Consequências do erro
Tratando os projetos de forma igualitária, gerimos nossos recursos com baixa eficiência e direcionamos nossos esforços de forma desordenada. O desrespeito aos contextos pode tornar nosso time lento, sem foco, desorientado e exausto.
Soluções e melhores práticas
- Classificar os projetos por portfólios, considerando contextos e visões diferentes;
- Dar clareza aos papéis de atuação e gestão dentro dos portfólios;
- Sempre que necessário, revisar os portfólios de projetos.
O quarto erro: Gestão de Recursos Ineficiente
Como abordamos no Erro 1, a gestão de projetos é uma constante competição por recursos. Não é raro executarmos as ações de forma equivocada, utilizando nossos ativos para a realização daquilo que não é a prioridade ou, em muitos casos, utilizando o recurso inadequado para o tema.
Consequências do erro
Recursos mal geridos impactam diretamente no custo do projeto, principalmente no que diz respeito a entregas. Mas esse impacto pode ir além, afetando a saúde da organização como um todo, seja de performance ou de resultados.
Soluções e melhores práticas
- Respeitar o planejamento, e sempre que necessário, realizar a Gestão de Mudanças;
- Manter a equipe engajada, com comunicação fluida e clara;
- Aproveitar a estrutura de portfólios para sincronizar a utilização dos recursos.
Quinto erro: Não avaliar a eficácia do seu projeto
Muitas vezes finalizamos o projeto e já seguimos para o próximo, sem avaliarmos seus resultados e aprendizados. Outro costume é criarmos um novo projeto sobre o mesmo tema, para algo que já deveria virar um processo.
Consequências do erro
Ao ignorarmos os resultados, estamos negligenciando todo o esforço empregado naquela entrega. Com isso, podemos cometer os mesmos erros de gestão ou até repetir ou continuar um projeto que não faz sentido.
Soluções e melhores práticas
- Revisar o PAS ou qualquer método de planejamento para avaliar se foram cumpridos os objetivos;
- Avaliar os indicadores do projeto e desdobrar em planos de ação, quando necessário;
- Avaliar a incidência dos riscos identificados para o projeto;
- Avaliar o retorno sobre o investimento aplicado.
Evite erros de gestão de projetos e mantenha a busca pela excelência
Podemos entender que pequenas falhas na gestão podem trazer impactos gigantescos na DRE. Alguns problemas são evidentes, e outros podem aparecer até no decorrer de anos. Portanto, não podemos negligenciar os temas abordados se estivermos em busca de excelência para nossa operação.
Experimente olhar para essas práticas sugeridas, e veja que aos poucos a operação de projetos vai se tornar cada vez mais fluida e efetiva para os resultados da sua organização. Projeto bem gerido impacta diretamente no caixa!
Ficou com alguma dúvida? Quer acrescentar em algum contexto? Fique à vontade para contribuir aqui embaixo nos comentários.
Ahh! E se você quer saber um pouco mais sobre portifólio de projetos não deixe de conferir o episodio #141 do Qualicast.
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