A ausência de estrutura e direcionamento costuma ser causada pelo excesso de informações, e vários gerentes ficam atormentados por esse mal na hora do planejamento, quantidades enormes de dados e nenhuma estrutura ou direção.
Se a análise não estruturar as informações de modo significativo, que esclareça algo, nem orienta a execução, os dados não passarão de um processo estéril e acadêmico sem uma utilidade efetiva. A análise SWOT é um modelo para organizar e utilizar dados e informações abrangendo o ambiente interno e externo da empresa.
Análise SWOT
O termo SWOT é uma abreviação das palavras em inglês: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Também é conhecida por matriz FOFA ou FFOA, onde as forças e fraquezas condizem ao ambiente interno e as oportunidades e ameaças estão relacionadas ao ambiente externo.
É um método bem simples organizado como no quadro acima e traz vários benefícios, mas é tão simples que seu valor no planejamento é subestimado, e essa simplicidade leva uma análise sem foco ou mal conduzida. A análise por si não é produtiva ou improdutiva, a questão é como ela será usada, como será conduzida, e isso determinará o real benefício para o planejamento da organização.
Talvez você já tenha lido artigos parecidos com esse em vários lugares, mas esse é só o primeiro dos posts que vão explicar como fazer uma SWOT produtiva e como fazer uma análise que irá enriquecer o planejamento estratégico da sua organização.
#01 Análise SWOT: Gerando valor no Planejamento Estratégico
#02 Seis critérios para uma SWOT produtiva
#03 Análise SWOT: Entendendo as Forças e Fraquezas
#04 Análise SWOT: Entendendo as Oportunidades e Ameaças
#05 Gerando ações a partir da Matriz SWOT
Post originalmente publicado no dia 14 de outubro de 2014.