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DEPOIMENTO: A experiência de participar de um time para engajamento na qualidade

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Rayara Fragoso

Rayara Fragoso

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Estimulo o comprometimento de desenvolvedores na entrega contínua de valor | Gestora de TI na ForLogic

Os dias mudam, as estações passam e não é novidade nenhuma empresa que temos dificuldade no engajamento na área da qualidade!

Hoje, nós, Rayara e Thayna, vamos falar um pouquinho sobre nossa experiência em fazer parte do Time de Facilitadores da Qualidade aqui na empresa; que fez não só nos engajar, mas também outros colaboradores neste assunto, dentro da ForLogic

Vamos mostrar o quão distintos eram nossos mundos mas que se tornaram semelhantes em prol da mesma intenção aqui dentro da empresa: garantir a melhoria contínua! 

Qualidade como uma lógica de tarefas a serem entregues

Eu sou a Rayara e estou há dois anos trabalhando em uma empresa que o foco é o engajamento na qualidade, mas a verdade é que meu caminho pode ser considerado mais como uma trilha alternativa que busca a melhor entrega no foco qualidade, mas não necessariamente a vive no dia a dia. 

Não posso dizer sobre os outros, mas acredito, por experiência própria, que muitas vezes acabamos sobrevivendo ao invés de viver de verdade. E é exatamente esta reflexão que me coloca neste exato momento, neste lugar.

Eu faço parte da equipe de Desenvolvimento na Forlogic e como boa ‘Dev’ tenho uma inclinação a seguir pelos meios mais lógicos, sempre no condicional do sim e do não e dificilmente focando no porquê. 

Mesmo trabalhando em uma empresa com um propósito tão claro na qualidade, ainda assim não impediu que, por muito tempo, eu agisse como uma boa e velha matadora de tarefas. E olha que trabalho desenvolvendo um sistema que separa nitidamente cada termo da qualidade como risco e não conformidades em módulos, onde eu atuo diariamente. 

A experiência me fez enxergar cada um destes tópicos como uma sequência de atividades que precisam ser executadas, dentro de um tempo estipulado, com um propósito menos nobre que é apenas o de entregar aquilo que o sistema espera que entregue. Um fim, uma conclusão, uma análise, uma revisão, uma tratativa.

Teoricamente, o conhecimento da qualidade eu tinha, pois eu lia sobre ele todos os dias a cada sequência lógica que era preciso ser traduzida para o sistema. Mas mais do que nunca posso dizer que a teoria não se assemelha à prática de aplicar este conhecimento. E este é realmente importante, na melhoria contínua de um sistema que não é baseado em uma linguagem de programação, mas sim na vivência e no aperfeiçoamento das relações, processos e ações em prol de fazer melhor e sempre para todos

Precisávamos tratar Não Conformidades, analisar riscos, documentar informações, verificar indicadores, sem problemas, nós falávamos sobre constantemente em nossas dailies e análises crítica:

  • Analisamos a causa de um ponto de vista lógico, onde errou e como errou.
  • Aplicamos ações para resolver o problema, contornar exceções no sistema com mais linhas lógicas para garantir que o que esperávamos ocorresse como queríamos dentro do sistema.
  • Falha no processo? Ok, bastava apenas mais uma ou outra validação.
  • Pendências, só separar um tempo e ‘matar’ cada uma delas, uma por uma.
  • Indicadores? Na semana reservada para isso nós analisamos baseado no número e no cálculo pré definido. 

Lógica, lógica e lógica, a base de conhecimento de um bom desenvolvedor e também a minha base e experiência até aqui. Como eu disse neste momento e neste lugar, onde eu me engajei em um time que vem me mostrando o que é qualidade, inclusive além de normas, um time de pessoas trabalhando em prol, do que vou ousar dizer, da qualidade de verdade. Isso é engajamento na qualidade!

Qualidade compreendida, mas com pouca intensidade

Eu Thayna, desde que entrei na ForLogic comecei a entender melhor sobre os conceitos por trás de Gestão de Qualidade. Alguns termos, que antes soava como desconhecidos, começaram a fazer sentido na minha cabeça e estavam presentes no meu dia a dia de trabalho. Como por exemplo: não conformidades, riscos, análise crítica, indicadores, informação documentada e por aí vai! Tudo isso foi fazendo ainda mais sentido depois que fiz o curso de Auditor Líder em Sistemas Integrados (ISO 9001:2015, 22000:2018 e 31000:2018) com o Rogério Meira, da ATSG. Eu tinha adquirido um vasto conhecimento teórico durante esse período mas mesmo assim, ainda era muito pouco prática nisso tudo…

Recentemente, no time que fiz parte, de Gestão de Produtos; começamos a ter mais atenção à todos esses conceitos trazidos pela norma; tínhamos algumas boas práticas dentro do time que vou compartilhar aqui com você:

  • Cada processo dentro do time tinha seu indicador de esforço e resultado, que era medido e analisado todo mês;
    • Executávamos um checklist de análise do indicador já trazido aqui no Blog
  • Na análise de cada indicador, eram criadas ações para potencializar os pontos fortes e ações para minimizar os efeitos negativos identificados;
  • Nossos processos e procedimentos eram documentados dentro do Docs e revisados periodicamente;
  • Cada processo também tinha seus riscos, ameaças e oportunidades, identificados e que eram analisados periodicamente também;
    • Em alguns casos, também fazíamos o link de incidências de risco com cada indicador
  • As não conformidades (ainda tímidas) eram tratadas pouco a pouco em cada semana;
    • Tinha semana que analisávamos a causa raiz, na próxima criávamos plano de ação e assim por diante. Nosso maior intuito era tornar presente na nossa semana a tratativa de NCs, e não somente matar as pendências.
  • Para falar um pouquinho de tudo isso, tínhamos nossas análises críticas no início de cada mês, para falar do período anterior. Além desses tópicos acima, ainda discutíamos sobre:
    • Contexto interno e externo;
    • Suficiência de recursos;
    • Qualificações e treinamentos;
    • Satisfação com o trabalho;
    • Resultados de auditorias.

Hora de aproximar esses mundos!

Os dois mundos que relatamos estavam literalmente a um andar de diferença (Rayara no segundo andar e Thayna no terceiro), mas mesmo assim, a dezenas de andares de distância no tema qualidade. Agora imaginem ainda como cada um dos outros tantos times da empresa estavam, exatamente em que andar? Sem ter um engajamento na qualidade?

Neste cenário foi indispensável a iniciativa de criar um time multidisciplinar para garantir uma padronização da melhoria contínua com significado dentro da empresa, mesmo sabendo que não seria uma tarefa fácil. Foi aí que surgiu os Facilitadores da Qualidade e na qual fomos convidadas para participar, nos colocando mais próximas ainda que aquele um andar de diferença.

Construção do time de Facilitadores da Qualidade

A iniciativa de criação do time foi apresentada nas dailies de Liderança que temos aqui na ForLogic. O objetivo inicial era que os líderes levantassem possíveis nomes nas equipes que poderiam assumir esse desafio e apoiá-los também na melhoria contínua. E é claro, evoluir o engajamento na qualidade de toda a empresa!

O convite também foi aberto para todos da empresa, buscando mais pessoas que também acreditassem genuinamente na intenção de fazer a melhoria contínua acontecer. Assim, formamos um time de 15 pessoas, de diferentes áreas, processos e níveis de conhecimento em Gestão da Qualidade.

O primeiro grande desafio do time foi alinhar o propósito coletivo a partir das intenções individuais. Todos nós sabíamos que o desafio estava só começando, pois por mais que tivéssemos um alinhamento quanto a intenção do time, o trabalho só atingiria o resultado esperado se todos estivéssemos agindo para este mesmo propósito.

Definimos como propósito: 

Disseminar e contribuir para a conscientização sobre a importância da qualidade, sistematizando a evolução dos processos

Também definimos um planejamento para o próximo mês para darmos os primeiros passos e como todos os envolvidos não tinham o mesmo nível de conhecimento sobre gestão da qualidade, uma das participantes que vocês conhecem bem daqui do Blog. 

A Vivian fez um trabalho incrível em criar uma trilha de qualificação com diversos assuntos, com conteúdos daqui do Blog da Qualidade mesmo, da Academia da Excelência e também de blogs parceiros. Os conteúdos variam nos mais diferentes assuntos, como:

  • Indicadores
  • Processos
  • Análise crítica
  • Não conformidades
  • Auditorias
  • Informação documentada
  • Riscos

Neste primeiro mês, definimos estudar os temas de Processos, Indicadores, Análise Crítica e Não Conformidades da trilha de qualificação. Sabemos que o processo de se qualificar sozinho pode parecer tedioso e talvez não muito efetivo; então por isso, utilizamos o método Cumbuca, do Falconi, durante quatro encontro semanais de uma hora (sempre às sexta-feiras), para fixar nosso aprendizado e compartilhar com os demais membros do time.

Nem só de teoria vivem os qualiteiros, né?! A melhor maneira de experimentar todo o aprendizado das cumbucas, era praticar de alguma forma na nossa rotina de trabalho. Combinamos então, que cada um do time deveria conduzir ações nas suas equipes durante as semanas, como por exemplo:

  • Revisar seus indicadores e coletas para ver se realmente fazem sentido;
  • Escolher uma não conformidade para tratar na semana;
  • Resolver suas pendências relacionadas à reuniões (como aprovar e assinar atas);
  • Revisões de procedimentos e processos;
  • Analisar riscos;
  • Atualizar gestões à vistas;
  • E muitas outras atividades…

Ainda nas sextas-feiras, fazemos uma retrospectiva rápida, de 30 minutinhos, para identificar os pontos fortes e fracos da execução das atividades conduzidas na semana.

Esse é um momento de compartilhamento de experiências com os demais membros do time e também para aprender uns com os outros sobre como estamos disseminando e contribuindo com a conscientização do engajamento na qualidade nas diferentes áreas e processos aqui dentro da ForLogic.

Mundos mais próximos ❤

A grande verdade é que todo este processo é um trabalho contínuo, não tem mágica, mas sim muita dedicação por parte de todos os envolvidos. Estamos aos pouquinhos diminuindo nossos andares de distância uns dos outros, não só os dos mundos da Rayara e da Thayna, mas também os de todos na empresa quando o assunto é gestão da qualidade! Às vezes ainda ficamos em dúvida, não sabemos qual o caminho mais correto ou qual decisão tomar… mas o propósito, cedo ou tarde, nos coloca de volta no rumo certo e nós retornamos a ter um engajamento na qualidade!

Aos poucos estamos explorando novas e criativas possibilidades para falar de qualidade. Inclusive, recentemente, trabalhamos em uma dinâmica sobre aprovação/reprovação de não conformidades, que divulgamos aqui no blog.

Acreditamos ainda que o time de Facilitadores da Qualidade tem muito o que conquistar e contribuir com o trabalho de todos na ForLogic e refletir isso numa melhor entrega para nossos clientes e parceiros!

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