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5 boas práticas ao liderar equipes remotas

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Rayara Fragoso

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Liderança, por si só, pode ser um desafio para muitas pessoas. Mas e quando este desafio ganha uma nova camada? Como será que é liderar equipes remotas?

No último ano, tive uma experiência desafiadora ao integrar um quadro de servidores públicos na área de tecnologia. Neste cenário, uma frase em particular ecoava constantemente: “Você não é, você está”.

Esta frase descrevia a temporariedade dos cargos de liderança e gestão, muitas vezes baseados em indicações internas. Essa experiência, embora breve, deixou uma marca profunda em mim, e talvez tenha sido meu maior aprendizado sobre liderança.

Como disse Ray Kroc: “A qualidade de um líder é refletida nos padrões que ele estabelece para si mesmo”.

A partir disso, percebi que minha busca nunca foi sobre ser líder, mas sobre ser a melhor versão de mim mesmo. Responsável por mim e por aqueles que estavam comigo, direta ou indiretamente. Assim como o coelho branco guiou Neo até a Matrix, liderar uma equipe remota é, talvez, melhor descrito como guiar.

Hoje, já não sou mais funcionária pública, mas sou guia de uma equipe diversificada de DevOps, em um modelo híbrido. E com o dever de trazer a experiência completa para todos os membros, independentemente de sua localização física.

Neste artigo, irei compartilhar algumas práticas que vivencio e que têm apoiado na construção de uma equipe integrada e de resultados.

Equipes remotas vs. Equipes presenciais: tem diferença?

Parece óbvio alegar que exista diferença, mas nem todos refletem com profundidade o que essas diferenças significam.

Na minha experiência como responsável de uma equipe, já ouvi várias pessoas se prenderem a questões básicas como “proximidade” ao argumentarem sobre a diferença entre estes dois modelos de equipe. Mas, já vi esse argumento derrubar equipes remotas e presenciais.

Você já se perguntou se você conhece de verdade as pessoas com quem trabalha? Não adianta nada se sentar ao lado de alguém todos os dias e ter um nível de profundidade com ela como o de uma piscina de criança. Equipes são diferentes e este é o ponto, não importa se são remotas ou presenciais.

Equipes são formadas por pessoas e todas as pessoas são diferentes. Duvido que você encontre duas equipes completamente iguais, mesmo que no mesmo modelo. A verdadeira diferença está sim nos preconceitos e nos meios como você vai superar os desafios da equipe e com a equipe.

Por exemplo, fazer todos se concentrarem na reunião é um problema que você vai encontrar seja no computador ou pessoalmente. Trabalhar a confiança da equipe é um desafio para ambos os modelos também.

A diferença, como comentei, é que às vezes a reunião não é com todo mundo em uma sala física, mas em uma sala virtual. Ou fomentar a confiança não será através de uma dinâmica em que alguém se joga de costas nos braços de outra pessoa, mas sim através de boas conversas. Ou até de algum jogo que promova o espírito colaborativo.

Aqui é tudo muito mais sobre o “como” do que sobre o “quê”.

5 boas práticas ao guiar equipes remotas

A partir desta perspectiva, podemos observar algumas boas práticas que nos auxiliam a engajar o time e buscar impulsionar o potencial de cada membro. Neste artigo, vou compartilhar 5 elementos que considero importantes ao liderar equipes remotas.

Esteja presente

Promova rotinas, tanto coletivas quanto individuais na equipe. É essencial vivenciar, compreender e compartilhar as experiências da equipe nos momentos bons e ruins. Dessa forma, podemos demonstrar a presença não apenas de um “líder”, mas de um membro da equipe que talvez tenha mais experiência e possa orientar pelo exemplo.

Ao mesmo tempo, esteja aberto para aprender e fornecer feedback construtivo durante as rotinas significativas. Guiar uma equipe implica em assumir responsabilidades e torná-la uma prioridade. Pois, ensinar a equipe a vencer é fundamental para o sucesso coletivo, incluindo o da empresa.

Informações baseadas em Fatos e Dados

Nada é mais frustrante do que generalizações ou declarações vagas. Em uma equipe remota, muitos eventos podem ocorrer nos bastidores, não necessariamente visíveis para todos, mas ainda assim importantes.

Portanto, é crucial estabelecer uma cultura fundamentada em fatos e dados. Uma cultura na qual todos são incentivados a argumentar e apresentar seus pontos de vista com base em métricas sólidas e confiáveis.

Isso ajuda a eliminar suposições sobre o desempenho das pessoas quando não estão sendo observadas.

Promova o equilíbrio entre o mundo REAL e o DIGITAL

Guiar uma equipe remota envolve equilibrar a produtividade e o bem-estar dos membros da equipe, tanto no mundo digital quanto no mundo real. É crucial reconhecer a importância de estabelecer limites saudáveis entre o tempo dedicado ao trabalho e o tempo dedicado a outras áreas da vida.

Isso significa encorajar os membros da equipe a definirem horários claros de trabalho, pausas regulares e limites para o uso de dispositivos digitais.

Também é fundamental promover uma cultura de apoio mútuo, onde membros se sintam à vontade para discutir questões relacionadas ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Ao criar um ambiente que valoriza tanto o trabalho quanto o bem-estar, os líderes de equipe remota podem ajudar a garantir que todos os membros se sintam apoiados. Além disso, os integrantes se sentem capazes de alcançar um equilíbrio saudável entre a vida digital e o mundo real.

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Rotacione

Rotacionar atividades, em uma equipe remota, promove uma compreensão mais profunda da realidade de cada membro em seu trabalho individual.

Essa prática não apenas permite que os membros experimentem diferentes aspectos do trabalho. Mas também ajuda a mitigar julgamentos precipitados e promove uma cultura de empatia e colaboração.

Ao vivenciar as responsabilidades e desafios uns dos outros, os membros da equipe ganham uma apreciação mais completa das habilidades e contribuições de cada um.

Isso, por sua vez, abre portas para a criação de soluções mais inovadoras e eficazes, à medida que todos podem compartilhar insights e experiências únicas.

Além disso, a rotação de atividades fortalece o senso de coletividade e compromisso com o sucesso conjunto da equipe. Promovendo um ambiente de trabalho mais colaborativo e solidário em uma dinâmica remota.

Agite as coisas

Agitar as coisas em uma equipe remota é uma excelente prática para manter o dinamismo e a criatividade fluindo.

Os líderes podem criar um ambiente estimulante e engajador para os membros da equipe. Isso é possível aproveitando diferentes tecnologias disponíveis, como plataformas de videoconferência, aplicativos de colaboração em tempo real e ferramentas de gestão de projetos.

Isso pode incluir reuniões virtuais interativas, sessões de brainstorming, workshops de desenvolvimento profissional ou mesmo eventos de equipe virtualmente divertidos.

Ao explorar e integrar continuamente novas tecnologias, a equipe pode permanecer conectada, inspirada e motivada para alcançar seus objetivos coletivos. Independentemente da distância física entre os membros.

Um desafio repleto de aprendizados

A discussão entre equipes remotas e presenciais revela sim diferenças. Mas o verdadeiro desafio está em superar os preconceitos e encontrar meios eficazes de enfrentar os desafios da equipe, independentemente do modelo adotado.

Promover a compreensão da diversidade das equipes, estimular a cultura baseada em fatos e dados, equilibrar o mundo digital e real, rotacionar atividades e agitar as coisas são práticas fundamentais ao guiar equipes remotas.

Essas práticas não apenas promovem um ambiente de trabalho mais colaborativo e solidário. Mass também capacitam os membros da equipe a alcançarem seu pleno potencial, independentemente da distância física entre eles.

Como afirmou Abraham Lincoln: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”.

Essa capacidade de inspirar e capacitar os membros da equipe é fundamental para o sucesso de qualquer líder e/ou guia. Especialmente ao guiar equipes remotas, onde o apoio e a orientação são essenciais para superar os desafios.

 

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