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O gerenciamento de riscos: descomplicando o conceito

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Rodolfo Paludeto

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Sou Diretor Executivo da Saber Gestão, acredito que Qualidade é o componente que pode transformar o mundo para melhor, por isso meu propósito é tornar a qualidade simples e efetiva para as pessoas. Sou Especialista em Qualidade, Excelência e Gestão, auditor Líder nas normas ISO 9001 / 14001 / 45001, auditor na 17025, mais de 15 anos atuando e construindo a qualidade através de treinamentos, consultorias e mentorias. Me acompanhe no Linkedin e no Instagram.

No post de hoje vou falar sobre o processo de Gerenciamento de Riscos. E escolhi esse tema pois sei que é um trabalho fundamental na estruturação de qualquer empresa, qualquer processo, qualquer projeto e que vai influenciar diretamente no alcance dos seus objetivos.

Esse é um paradigma importante. Muitas vezes, gerenciamos riscos, somente porque está no requisito e subutilizamos uma ferramenta (na verdade uma mentalidade) que pode transformar a realidade da nossa organização.

O resultado de um bom gerenciamento de riscos torna a empresa mais sustentável e gera valor a todos os envolvidos.

A primeira coisa que precisamos entender é: o que são os riscos?

O que são riscos?

Para definir, vou me apoiar no que a norma diz, segundo a ISO 31001:2018 – a norma que contempla os princípios e as diretrizes para o gerenciamento de riscos – :

“Risco é o efeito da incerteza nos objetivos”

Para entender essa definição, gosto de dividi-la em duas partes:

  1. O efeito da incerteza é o desvio em relação ao esperado.
  2. O objetivo é aquilo que você quer alcançar.

Esse EFEITO DA INCERTEZA pode ser POSITIVO, NEGATIVO ou AMBOS.

O que eu quero dizer com isso, se o efeito da incerteza for negativo, consideramos como AMEAÇA. Em contrapartida, se o efeito for positivo, consideramos como OPORTUNIDADE.

E O OBJETIVO é aquilo que queremos alcançar propriamente dito.

Sendo assim, tudo que ameaça o alcance do objetivo precisa ser eliminado ou reduzido e tudo que nos aproxima do objetivo precisa ser aproveitado, se viável. Ou seja, a oportunidade… Essa é a grande analogia.

Risco é diferente de problema!

Não podemos esquecer disso: RISCO É DIFERENTE DE PROBLEMA. Essa é uma grande confusão que fazemos e precisamos entender que são coisas bem diferentes que precisam de cuidados específicos e particulares.

Quando falamos em RISCOS, sempre estamos olhando para o futuro. Ou seja, algo que ainda não aconteceu ou pelo menos não está acontecendo.

Quando falamos em PROBLEMA, estamos necessariamente falando do agora. Apontamos uma não conformidade por exemplo, que faz parte do presente, algo que aconteceu ou está acontecendo.

Mas Rodolfo, o que isso muda? não temos que resolver tanto um quanto o outro?

Sim, isso é FATO, os dois precisam do tratamento devido. O que muda é a abordagem e a sistemática de análise. Então, vou repetir: os dois precisam DO TRATAMENTO DEVIDO.

Em linhas gerais, quando tenho um problema eu tenho que resolver e tomar ações para que não volte a acontecer. Quando estou falando em riscos, estou falando de agir preventivamente.

Então, POR QUE GERENCIAR RISCOS?

Eu sempre digo e bato nessa tecla, nós gerenciamos riscos para que os OBJETIVOS possam ser alcançados. Também para que meu processo se torne mais sustentável e consequentemente para ter melhores resultados.

gestão de riscos

Como eu faço um gerenciamento de riscos?

Talvez você esteja aí com a cabeça cheia de ideias e empolgado com o conteúdo. A pergunta é: como faço para colocar isso em prática? Qual ferramenta utilizar?

Adianto que existem muitas formas e ferramentas de fazer, como o FMEA, o SWOT, o What If? 5 Porquês, entre diversas outras formas.

Quero sugerir aqui a matriz de probabilidade e impacto que acredito ser simples e que pode gerar o resultado que você precisa.

Vou explicar as 5 etapas para gerenciar riscos por meio de uma matriz de probabilidade e impacto no próximo post.

Até a próxima!

 

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