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ISO 37000 -Principais práticas de governança – Qualicast ep. 96

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Juliana Geremias

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Graduada em Administração de Empresas, MBA em Gestão da Qualidade e Auditora Líder ISO 9001. "Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido." Phil Crosby

No episódio #96, “Principais práticas de governança, à luz da Norma ISO 37000, com Rogério Meira”, nossos Qualicasters Jeison Arenhart e Monise Carla falaram sobre diretrizes vitais que a norma ISO 37000 traz para garantir a perenidade das organizações. Nosso convidado é um Pensador de Sistemas e Analista Disruptivo, possui habilidade para facilitar equipes a fim de gerar insights inovadores e construir consenso. O convidado, Rogério Meira, também  é Auditor, Consultor, Assessor, Estrategista, Palestrante, Treinador, Professor e Mentor, com 35 anos de carreira nacional e internacional possui profundo conhecimento em implantação e auditoria de normas de sistemas de gestão.

Que tipo de empresa deve ter Governança?

  • A ISO 37000 tem diretrizes que amadurem a gestão, o que reforça que a governança vale para qualquer empresa, independente do porte.
  • Empresas de pequeno é médio porte já perceberam o benefício da atuação da governança e, por isso, existem movimentos no Brasil de executivos atuando no conselho consultivo.
  • Esse profissional que atua no conselho consultivo com governança, ele provoca fazendo perguntas com olhar de médio e longo prazos para a organização.
  • Trazem critérios para tomadas de decisões diferentes das decisões tomadas para curto prazo.

Por que uma empresa deveria investir energia no tema de Governança?

  • Porque normalmente a estrutura executiva está focada no dia a dia da organização e nos resultados de curto prazo.
  • Traz maior garantia quanto à perenidade da empresa ao longo do tempo, uma vez que a Governança atua olhando para o médio e longo prazo da empresa.
  • Como os papéis da Governança e da estrutura executiva são claramente diferentes (e não tem nada de errado nisso!), cunhou-se esse papel da governança de ser o guardião do propósito da empresa.

Práticas para manter o propósito vivo dentro das organizações:

  • A base para isso é ter os valores e condutas bem definidos.
  • Assim como a instância da Governança tem o papel de definir o propósito da empresa, ela também tem outros papéis vitais, que darão direcionadores para a organização, tais como: os valores (estes darão o tom e o alinhamento); questões éticas, comportamento e conduta.

Quem devemos envolver para fazer essas definições?

  • De maneira colegiada, a Governança tem o papel de implementar essas grandes definições para dar um norte para a organização.
  • A estrutura executiva tem o papel de materializar, tornar real o propósito, valores e condutas da organização.
  • É muito importante que haja interação com as partes interessadas.
  • O balanceamento entre o olhar da Governança e da estrutura executiva é muito saudável para a organização, e está muito ligada às definições da extensão do apetite ao risco.

Como definir os valores e as condutas?

Você pode criar comitês específicos: fiscal e ética, compliance, riscos, segurança, tecnologia, inovação, pessoas, auditorias.

A cultura organizacional depende de quais princípios?

  • Os valores fornecem a base para a cultura da organização.
  • Confiança nas pessoas para que os controles internos não se tornem burocráticos e sejam criados na medida certa para garantir que os riscos estão dentro do limite aceitável que foi definido pela Governança.
  • Envolvimento com as partes interessadas e considerar suas expectativas, mas buscando o equilíbrio com a perenidade do negócio.
  • Olhar voltado para riscos, definindo recursos, apetite de risco, critérios de risco e limites de risco.

Todas as organizações podem entregar resultados melhores.

(Jim Collins)

Ouça o episódio na íntegra!

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