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9º Princípio de Deming: Derrube barreiras entre setores

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Kelly Luana

Kelly Luana

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Perita em qualidade, graduada no curso superior de gestão da qualidade, auditora líder das normas ISO 9001 e Boas Práticas de Fabricação, apaixonada por melhoria de processos com foco em pessoas!!!
Minha missão é: traduzir conceitos para todos os públicos. "Qualidade está em tudo, ou a boa ou a má, qual delas você está praticando? " Kelly Luana 🌻

Certamente você já ouviu ou mesmo já disse a frase: “Há, mas isso é coisa do departamento de qualidade, de RH, de logística” e assim por diante. Então, o 9º Princípio de Deming aborda justamente esse tipo de mentalidade. Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre derrubar as barreiras entre setores. 

Existem responsabilidades que são direcionadas a cada setor, isso é verdade. Porém, o que quero trazer aqui é que as organizações são um conjunto de setores onde podemos fazer uma analogia com uma máquina. 

Cada setor representa uma engrenagem. Sendo assim, se não estiverem todos com um bom alinhamento, se torna impossível um bom funcionamento desta máquina. Isso porque é necessária uma sincronia para que o sistema rode.  

O professor e autor Maximiano (2008, p. 4) define a organização como: “um sistema de recursos que procura realizar algum tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos)”.  

Então, é preciso entender que os setores são interligados e que dependem de uma boa performance um dos outros. Esse é o primeiro passo para entendermos o que Deming quer nos trazer com seu 9º princípio. 

Interpretação do conceito: Que barreiras são essas? 

Essa analogia muito bem elaborada é um dos pilares para os demais princípios, pois ela é decisiva para o sucesso de todos os outros. Ou seja, se não pormos em prática seremos apenas uma peça da engrenagem rodando sozinha e sem resultado. 

Dentro da minha experiência aprendi muito cedo sobre barreiras, e percebi que a comunicação era a ferramenta que poderia ser usada tanto para derrubá-las quanto para cria-las, então vou contextualizar. 

Certa vez, ouvi um conto filosófico que dizia assim: Todos nós concordamos que uma barra de ouro é valorosa. E, mais ainda, provavelmente a grande maioria de nós gostaria de ganhar uma. Porém, ficaríamos chateados se em vez de recebermos ela em um embrulho, acompanhado de um abraço, alguém nos arremessasse ela bem no meio do nosso rosto!  

Peraí, mas em ambos os casos estamos falando de uma barra de ouro. Ela não perdeu valor nenhum, mas a maneira que ela é entregue, essa sim faz toda a diferença. Assim é a comunicação.  

Desde então, faço a comparação da comunicação com esse conto que ouvi. E a partir daí, também associei a esse princípio de Deming. A maneira que iremos entregar a nossa comunicação aos setores é o ponto chave para criarmos ou derrubarmos as barreiras. 

Mas se nosso papel é de destruí-las, como podemos fazer isso? 

Não é simples, existem muitas barreiras culturais e muito enraizadas em várias locais que iremos passar durante nossa caminhada. A forma mais eficaz para mim, particularmente, é a valorização humana. 

Pensa comigo, estamos cercados de seres humanos e estamos nos comunicando o tempo todo. Por vezes somos expectadores e em outras oportunidades somos os protagonistas. Ora somos o cliente, ora somos os fornecedores.  

Dessa forma, exercemos os nossos papéis sem pausa. Dentro desse contexto, entendi que a comunicação com o acolhimento se tornava uma ferramenta muito mais eficaz.  

As pessoas estão fazendo sempre o seu melhor (mesmo que aquele melhor seja o máximo que ela consegue naquele momento). Somos mutáveis e sofremos influência do meio o tempo todo.  

Então, a partir daí, devemos usar mais uma ferramenta valiosíssima na desconstrução de barreiras: a empatia 

Estamos falando de seres humanos, que assim como nós, são cheios de desejos, sonhos, histórias e trajetórias. Assim sendo, precisamos sermos constantes em nossa busca diária em prol de apurar nossa arte de comunicação. 

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 Integração é a chave! 

O primeiro passo para quebrarmos barreiras setoriais está em compreender a relação entre os diversos setores da empresa.  

Entender que as organizações são feitas por engrenagens, que se integram para o funcionamento de toda a máquina pode ajudar nesse processo. 

Precisamos nos unir a favor de melhorarmos continuamente e nos desenvolvermos pessoal e profissionalmente. Esse é um caminho possível para atingirmos os objetivos propostos por nós e pelas organizações. 

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Referências: 

CHIAVENATO, Idalberto.  Fundamentos da Administração: planejamento, organização, direção e controle para incrementar competitividade e sustentabilidade. 9ª edição. São Paulo: Manole, 2016. 

______.  Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª edição. São Paulo: Manole, 2014. 

MAXIMIANO, Antonio C. Amaru.  Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2008. 

 

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