Engenheiro Químico pela Escola de Engenharia da UFMG. Black Belt, Six Sigma pela Werkema Consultores. Pós-Graduado em Gestão de Laboratórios pela UNICAMP. Gerente de Laboratórios da CSN Mineração. Coordenador da Comissão de Estudos para Amostragem e Preparação de Amostras em Minério de Ferro para a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Acredita profundamente que: “Nosso maior medo não deve ser o fracasso, mas ser bem sucedido no que não importa.” – Francis Chan. Para me conhecer mais, acesse meu LinkedIn.
Enfim, fui promovido! Agora sou chefe, eu mando, não peço! Todos devem fazer o que eu quero, na hora que eu quero, do jeito que eu quero.
Você, gestor moderno, que entende os objetivos da sua função, deve estar pensando que isto não existe mais. Mas a relação diária entre gestor e colaboradores é construída de muitas formas e como o Brasil é composto de vários “Brasis”, em muitos locais ainda se vê o arcaico modelo onde “eu mando e você obedece”.
Apesar de estarem em desuso, estes gestores ainda existem por todos os lados e são dolorosas as marcas que eles deixam em uma equipe que lida diariamente com ele. Baixos níveis de motivação e engajamento, alta rotatividade e absenteísmo, além de um forte complexo de incapacidade e inferioridade. São inúmeras as conseqüências de se ter um gestor destes!
Um colaborador gerido sob este modelo autocrático carrega uma grande luta interna, que fica refletida todos os dias ao toque do despertador. O despertador, por sinal, é um dos mais eficazes medidores de motivação e engajamento. Afinal, pense aí, é possível acordar quando não se tem vontade de encontrar o compromisso que te espera? Uma pessoa motivada sempre acorda antes do toque do despertador.
E quando você, que entende a importância de uma equipe motivada, herda uma equipe assim? O que fazer? Como tornar aquelas pessoas descrentes e desmotivadas, acostumadas a serem tratadas como recursos, a se sentirem mais humanos?
A resposta é: agradeça sua equipe pelo trabalho que eles desempenharam. Por mais simples que possa parecer, o agradecimento possui um fantástico poder de transformação. Agradeça. Agradeça todas as vezes que solicitar uma atividade a um colaborador. Agradeça todas as vezes que o colaborador vier te propor uma mudança ou uma ideia, por mais simples que seja. Diga: Sou grato! Expresse de forma honesta, verdadeira, completa, justa e que transmita o quanto você valoriza o colaborador. Fale, firmemente, olhos nos olhos.
Esta simples demonstração transcende o seu significado real e transporta o seu respeito a aquela pessoa que está ali, assim como você, para fazer o seu melhor. Ela torna as pessoas mais abertas, mais receptivas, mais completas, enfim, mais humanas. Elimina barreiras, derruba portões, constrói estradas e relações.
Ouvir um agradecimento, do lado de quem ouve, é reconhecimento e principalmente, rompimento ao antigo modelo que a massacrou por dias, meses, anos ou décadas. É perceber que foi percebido.
Vamos praticar este gesto todos os dias. Esta, com certeza, será a maior e mais completa transformação que você promoverá na equipe. Mostre a eles que você não é o chefe!
Fica aqui a minha GRATIDÃO por ter lido este artigo até o fim!
7 comentários em “O poder da GRATIDÃO no gerenciamento de equipes!”
Fantástico, obrigada por escrever esse post !!!!!!
Que bom que gostou! Em breve teremos muito mais!
Eduardo
Daiany, que bom que você gostou! Sempre temos novidades aqui no Blog da Qualidade. Não deixe de nos visitar. Grande abraço! Eduardo
Excelente texto! Um simples “obrigado” muda tudo. É transformador! É justo!
Raquel, obrigado pelo seu comentário! Participe sempre do blog. Temos novidades todas as semanas. Abraço. Eduardo
Muito bom!! Utilizo sempre desse recurso simples. Obrigada pelo texto!!!
Graciela, recursos simples e muito importante. Parabéns pela sua atitude. Grande abraço. Eduardo