Graduada em Administração de Empresas, MBA em Gestão da Qualidade e Auditora Líder ISO 9001. "Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido." Phil Crosby
- Juliana Geremiashttps://blogdaqualidade.com.br/author/juliana-geremias/
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A variabilidade é a oscilação da média ou ponto ideal do processo e representa um aspecto fundamental para o controle da qualidade.
Está relacionada principalmente a não uniformidade das matérias-primas, da habilidade e diferenças pessoais dos colaboradores, dos equipamentos, e muitas vezes, das condições contextuais inerentes ao processo. A determinação dos limites em valores aceitáveis em um processo é primordial para seu controle.
TIPOS DE LIMITES ACEITÁVEIS NO PROCESSO
- Limite de Especificação (LE), que é definido pelo mercado ou órgão regulador. São classificados como:
– LIE: Limite Inferior de Especificação
– LSE: Limite Superior de Especificação
- Limite de Controle (LC), que é definido pela empresa e deve ser mais rígido do que os limites de especificação. Tem como objetivo estabelecer controles internos com menor tolerância. São classificados como:
– LIC: Limite Inferior de Controle
– LSC: Limite Superior de Controle
TIPOS DE CAUSAS DE VARIABILIDADE NO PROCESSO
A variabilidade do processo está relacionada a dois tipos de causas: as comuns e as especiais.
- As causas comuns estão associadas ao desenho, à estrutura e aos responsáveis pelo processo. Para eliminá-las ou minimizá-las é necessário rever o projeto do processo.
- As causas especiais são imprevisíveis e esporádicas, causando grandes variações no processo. São difíceis de ser previstas, pois estão associadas a aspectos não controláveis do processo.
A diminuição da variabilidade no processo é uma tarefa que precisa da contribuição de todos os envolvidos. Os gerentes talvez sejam os únicos que possam atuar nas oportunidades de melhoria, mas para isso, precisam de dados e uma equipe capacitada, comprometida e com consciência da importância da melhoria do processo.
REFERÊNCIA
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Ações para a qualidade: GEIQ, gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
3 comentários em “Variabilidade de Processos”
Excellente artigo, mas achei ele muito resumido. Poderia sitar alguns exemplos práticos que culminou com redução da variabilidade do processo tendo em conta a sua causa (comum ou especial)?
Excelente artigo, precisamos de mas novidades também, e autores nessa área, que nos traz a total área de pesquisa.