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A excelência e a riqueza de fazer malfeito

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Jeison

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Sou co-fundador da ForLogic Software, hoje atuo com gente, cultura e gestão. Sou um dos criadores do Qualiex, do Qualicast (o 1º Podcast nacional focado em qualidade), criador do Blog da Qualidade (o maior blog sobre Qualidade do Brasil). Mestre em Engenharia da Produção pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), auditor líder formado com orgulho pela ATSG na ISO9001 e 22000, pai, empreendedor, e um inconformado de plantão!
Acredito na responsabilidade do indivíduo, no poder da qualidade e que podemos fazer diferente. Me acompanhe no Linkedin e no Instagram.

Esse é mais um artigo da série sobre excelência que estou escrevendo. E esse é para falar sobre como é bom fazer as coisas malfeitas! Estranho né? Deveria ser ruim fazer malfeito, não deveria? Calma, eu explico.

Fazer malfeito é sempre ruim?

Claro que é ruim fazer malfeito, sempre é! Mas o mal feito e o bem-feito dependem muito do TEMPO. Deixa eu contar um caso, para que você entenda do que eu estou falando.

Em janeiro, eu falei aqui no blog sobre a PAPPENA (Paralisia Procrastinatória da Perfeição Não Adquirida). Eu disse também que antes, há uns 4 anos, eu enrolava, achava desculpas; tinha todos os motivos do mundo para adiar um projeto em especial. Em resumo, eu procrastinava o lançamento de um podcast que tinha na cabeça.

Mas em Janeiro (na verdade, para ser mais exato, no dia 29 de dezembro de 2016) foi ao ar o Qualicast #001. E ele só saiu, como expliquei no artigo anterior, porque encaramos a PAPPENA e fizemos. Malfeito mesmo!

Por que fazer malfeito?

Estamos no sétimo episódio (Qualicast #007), e ele ainda tem muito para melhorar. O primeiro episódio é muito ruim, estranho, feio, dá até vergonha de ouvir. Mas se não tivesse esse episódio malfeito, não teria também #007, que já está bem melhor, e que com certeza ainda vai ter muito para evoluir.

Foi muito bom ter feito aquela coisa malfeita (primeiro Qualicast)! E é até engraçado, na época eu achava só um pouco malfeita, mas eu fiz e pronto! HOJE, algum TEMPO depois, eu ouço o episódio piloto (#001), e acho assustador, horrível mesmo! Mas acho que foi muito bom ter feito daquele jeito, e hoje sou grato por aquele primeiro episódio e o aprendizado que ele trouxe.

Entendeu o porque do TEMPO? Antes era menos malfeito que hoje, agora está muito evidente que está ruim. Isso porque, com o tempo, a gente pode pegar essa coisa malfeita, aplicar melhoria contínua nela, e transformá-la em uma coisa bem-feita! Que vai te dar orgulho!

O malfeito pode levar à excelência

Começar algo com excelência é fazer o melhor que você pode, com as condições que você tem. Se eu ainda estivesse tentando lançar o podcast perfeito, nós não estaríamos no sétimo episódio, e não teríamos mais de 9400 downloads; desses, 2589 foram só no mês passado (um número que para mim é surreal).

Agora, mês a mês, o podcast cresce mais e mais, algo que considero impressionante. Sei que não podemos nos acomodar, sei que a cada novo episódio temos que fazer algo melhor do que fizemos no mês anterior. Isso é a essência da excelência: hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje.

“Tarefa de casa”

Supere a PAPPENA! Tire da gaveta aquele projeto maluco, coloque-o em prática: execute-o e melhore-o dia a dia! Nós somos um caso real de que isso é possível, você pode ouvir se quiser:

#001 [PILOTO] – O GESTOR DA QUALIDADE É UM EVANGELIZADOR

#007 – CASOS DE AUDITORIA COM WILSON SILIA

Compare os dois episódios, você verá que é possível perseguir a Excelência. Não fique paralisado, faça! É verdade que no futuro você vai achar muito ruim o que fez hoje (acredite, eu sei o que estou dizendo), mas é melhor do que ficar o resto da vida pensando no que deveria ter feito e não fez.

TUTORIAL PARA ENTENDER O POST: se você veio até aqui lendo só os subtítulos, sugiro que leia o texto antes de comentar. É claro que não gostamos de coisas malfeitas, leia o conteúdo. Em síntese, esse texto fala que é melhor começar algo e ir melhorando que nunca começar nada.

Sobre o autor (a)

6 comentários em “A excelência e a riqueza de fazer malfeito”

  1. Fabio Dantas

    “Feito, não perfeito.” – Esse é o meu lema! Não sei quem é o autor da frase mas é exatamente isso que tenho feito e tem dado certo pra mim também.

    1. Olá Michelly, respeito seu ponto de vista, e sei que o termo é ruim, mas ficou malfeito mesmo 🙂 rs… Mas a ideia é mostrar que no começo, simplesmente não fica bom, as vezes “a coisa” evolui aos poucos 😉 Valeu por comentar! 🙂

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