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Sua equipe executa o tanto que deveria?

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Jeison

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Sou co-fundador da ForLogic Software, hoje atuo com gente, cultura e gestão. Sou um dos criadores do Qualiex, do Qualicast (o 1º Podcast nacional focado em qualidade), criador do Blog da Qualidade (o maior blog sobre Qualidade do Brasil). Mestre em Engenharia da Produção pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), auditor líder formado com orgulho pela ATSG na ISO9001 e 22000, pai, empreendedor, e um inconformado de plantão!
Acredito na responsabilidade do indivíduo, no poder da qualidade e que podemos fazer diferente. Me acompanhe no Linkedin e no Instagram.

Há alguns dias atrás, cheguei na empresa mais cedo do que o habitual para uma reunião sobre investimentos. Durante a discussão, meu colega de uma grande empresa de telecomunicações disse: “segundo o Jeison, é preciso fazer uma cagada todo dia. O importante mesmo é fazer alguma coisa.”
Ninguém entendeu nada, mas eu sabia que ele tinha lido o tweet que fiz 05:30h da manhã, onde citei a frase do livro “O melhor ataque é a execução”, de Stephen Bungay:

…uma omissão ou fracasso de agir é acusação mais séria do que um erro na escolha dos meios.

Esse trecho do livro fala sobre a política de Von Moltke, general do exército prussiano do século XVIII, que instituiu uma forma de fazer com que os soldados valorizassem mais a ação ao invés de apenas obedecer ordens, ou seja, agir com autonomia era melhor do que só cumprir regras. É óbvio que toda ação deve ser pensada e estudada, pois queremos que dê certo, mas a frase diz que é melhor fazer alguma coisa e errar do que não fazer nada.
Eu acredito que o hábito de executar, mesmo que errando, pode fazer a diferença. E analisando a minha e outras empresas, posso afirmar que a maioria das coisas que não acontecem como deveriam não é porque aconteceram errado, mas é porque não foram executadas. As coisas simplesmente NÃO ACONTECERAM.

Quer fazer um teste?

Se você é chefe ou líder, pense em algo que sua equipe devia ter entregue semana passada e não entregou, ou em um projeto que já devia estar pronto, mas nem começou. E mesmo que você não seja chefe, pense em algo que você deveria ter feito e ainda não fez, ou nas coisas que você não faz porque está dependendo de que algo aconteça para você começar.
Consegue pensar em algo? Eu consigo pensar em vários casos. Aposto que existem boas justificativas para que as coisas não tenham acontecido, mas você percebe o tamanho da lista? Eu não sei a sua, mas a minha é muito grande.
Agora, vamos fazer o contrário. Pense em coisas que foram feitas de forma errada, que deram errado por algum motivo, que trouxeram resultados ruins e insatisfatórios, e compare: a lista de coisas que foram feitas e deram errado, é maior ou menor do que a lista de coisas não executadas?
Quando você está sempre executando, a tendência é que você erre muito, mas isso não é ruim. Fazer coisas erradas significa que você está realizando coisas novas que possivelmente você ainda não sabe como fazer e isso te leva a buscar mais conhecimento. Por isso, o erro nos desperta a crescer.
Bom, acho que agora você também entende a opinião do general Von Moltke…
Pela minha intuição eu acredito mesmo que a omissão ou fracasso de agir é acusação mais séria do que um erro na escolha dos meios de agir, tanto é que tenho procurado repreender menos as pessoas que erram, mas tenho me incomodado cada vez mais com as pessoas que não agem quando deveriam executar.
É, esses prussianos “manjavam dos paranauês”. 😛

Veja outros artigos da Trilha de Artigos sobre “Execução”.
#01: Execução: A importância de executar
#02: Execução: Quem executa NÃO é só o operacional!
#03: Execução: Por que o tático deve ser bilíngue?
#04: Execução: Seja o exemplo de execução!
#05: Execução: Executar é mais que iniciativa, é acabativa!
#06: Sua equipe executa o tanto que deveria?
#07: Execução: Eu não quero ser coiote!

Sobre o autor (a)

6 comentários em “Sua equipe executa o tanto que deveria?”

  1. Martins de Oliveira

    Meu caro Jeison Arenhart De Bastiani;Mestre em engenharia. Seu seguidor….e admirador..
    O famoso “cozinhar o galo” data-se do seculo 12 durante o quinto Concilio de Niceia quando Constantino delegou uma tarefas aos seus generais.
    Hoje é a mesma coisa. Noto isto em minha empresa. Mas, o que fazer???
    Creio que cobrar quem não fez não vira. Mas, cobrar porque erraram. Qual o porque da ” cagada”. O Verdadeiro profissional sabe o que é tempo e fração de tempo.
    A técnica aprenda na escola. Caráter em casa ou na vida pelo amor ou pela dor.
    Amor ao profissão ou desespero pela demissão.
    Hoje em minha empresa, o tempo tratado é tempo cumprido. Porque? Simplesmante preparação.

  2. Olá Martins, tudo bom?
    Cara, fico lisonjeado com seu comentário, muito obrigado.
    E é por aí mesmo, “tempo tratado, é tempo cumprido” isso é ótimo.
    mas não esqueçamos do que nem tratamos, e não começamos, e não terminamos!
    Continue contribuindo. Muito obrigado, um forte abraço.

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