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Uma estratégia para ser mais rápido, mas sem pressa!

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Monise Carla

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Auditora Líder ISO 9001:2015, ISO 22000:2018 e ISO 31000:2016. Redatora do Blog da Qualidade e Especialista de Comunicação no Qualiex! Eu ajudo profissionais a resolverem problemas de qualidade por meio de tecnologia e acredito que esse é o primeiro passo para uma vida de Excelência. Gosto de rock, desenho animado e vejo qualidade e excelência em tudo isso. Não me leve tão a sério no Twitter, mas se preferir, você também pode me encontrar no Facebook e Linkedin.

No meio de tanta estratégia, a gente vê muita conversa, muita “espuma” e ego demais. Discussões de quem sabe mais e quem não sabe e mesmo quando as conversas são extremamente proveitosas, nem sempre vemos ações efetivas. O que muita gente não sabe é que estratégia de verdade requer um nível de movimento e velocidade incrível. Afinal, não adianta agir certo, mas atrasado, o tempo tem que estar a seu favor para que aconteçam inovações!
A realidade que a gente vive é de muita incerteza e transformações radicais em todo contexto mercadológico e combinar isso com um excesso de planos gera uma paralisia pela análise, até porque, planos perfeitos implantados com atraso são muito piores do que plano nenhum.

planejamento

Não se precipite, não estamos falando de eliminar planejamento, estamos falando de ganhar velocidade, e através disso, vou dizer algumas diretrizes para ser mais dinâmico estrategicamente:

Busque velocidade máxima, mas sem pressa.

Não confundir velocidade com pressa é o princípio de tudo. Entende-se a pressa como adjetivo de ansiedade, impaciência e intranquilidade, e tudo isso leva a lentidão, retrabalho e a baixa competitividade. Para conseguir uma velocidade alta externa, a velocidade interna tem que ser baixa, que pode ser desenvolvida a partir de conhecimento e gestão consciente da própria organização, ou seja, conhecendo suas forças e fraquezas muito bem, você conseguirá ser estratégico.

Mantenha a postura de fazer acontecer!

Para ganhar velocidade aprendendo a lidar com as incertezas de forma excelente, é necessário ter equipes empreendedoras, autoconfiantes, automotivadas, decididas e orientadas a agir. Pessoas ativas, que identifiquem o que deve ser feito e façam sem a necessidade de serem mandadas fazer, persistentes que não desistem até concluir o trabalho, com senso de urgência e que assumem riscos com consciência, fazem apostas esperando o sucesso, e quando erram trazem a aprendizagem como um crescimento para demais equipes.
Para que isso seja realidade, é necessário um trabalho de liderança incrível que estende esse conceito da alta diretoria para todos, principalmente uma liderança que sabe que delegar não é largar e que entende que para sua equipe ser mais produtiva, você deve viabilizar essa produtividade, com, por exemplo, ferramentas que tornem o fluxo de comunicação entre equipes mais comum, trazendo aquele sentimento de “sou parte desse resultado” para toda organização.

Saiba o que é essencial e o que é periférico.

A velocidade está estreitamente ligada com a forma que você prioriza suas atividades. O que realmente é essencial e o que é derivado (ou periférico)? Esse discernimento deve estar em toda organização, o que ajudará que as pessoas certas estejam no lugar certo com a motivação certa e foco apropriado. O que polui o estratégico da organização é exatamente o excesso de preocupação com o periférico, tirando assim o foco do que é principal, do que é essencial para se alcançar os objetivos. Isso acontece não só por uma questão cultural, mas porque não se delega atividades claramente e nem se tem um controle sobre o que está acontecendo dentro das equipes.
Imagina só, se você tivesse que fazer isso hoje, como você vai saber se a sua equipe trabalha mais no periférico que no essencial? Se a resposta é um “não sei” ou um “olha, dá pra saber, mas vai dar trabalho”, eu diria para você ler esse artigo: Sua Qualidade tem Gestão?
Este é o primeiro de 3 artigos que escreverei sobre planejar e fazer acontecer, no próximo artigo constarei alguns insights para se conquistar a velocidade sem pressa, não deixe de acompanhar.
Referência:

Newsletter Amana-Key, 2010.

#01: Uma estratégia para ser mais rápido, mas sem pressa!
#02: 6 Dicas para ganhar mais velocidade em ações estratégicas!
#03: Sua empresa precisa de um sistema imunológico!

Sobre o autor (a)

7 comentários em “Uma estratégia para ser mais rápido, mas sem pressa!”

  1. Islandia Magalhaes

    é isso que geralmente acontece nas empresas, horas e horas de planejamento. Mas que este, fica só no papel, falta iniciativa para colocar em pratica que foi planejado. Sao varios fatores que acabam influenciando um plano maravilhoso que poderia trazer novos rumos a organização.

  2. Eu não sei quem foi o grande pensador disse que “Planos perfeitos implantados com atraso são MUITO piores do que plano nenhum”. De qq forma eu ainda prefiro que meu voo saia atrasado com um plano perfeito que na hora com plano nenhum, que minha cirurgia seja adiada 3 vezes até ser bem planejada que ser operado sem um bom plano…

    1. Nesse caso eu também concordo com André, se considerarmos como uma boa ideia a afirmativa do artigo ( planos perfeitos implantados com atraso são muito piores do que plano nenhum ) corremos o risco de nunca planejar. Nesse caso estaríamos erroneamente então concordando que não precisamos de planejamento, ora estaríamos vivendo sempre as pressas. Concordo que é melhor atrasar um pouco, mas sair com um plano bem montado.

    2. Monise Carla

      André, a defesa não é contra o planejamento, veja bem, lembra do caso Kodak e Fujifilm que o atraso em agir fez toda a diferença na sobrevivência sustentável da Kodak? Então, quando se fala de estratégia, inovar e agir no tempo certo é extremamente importante.

      Infelizmente, de acordo com nossa realidade brasileira de baixa produtividade, conforme o artigo da The Economist publicado ainda este ano (fiz alguns comentários dele aqui: https://blogdaqualidade.com.br/mais-qualidade-por-um-pais-mais-produtivo/), que ao entrar no Brasil já se começa a perder tempo e estamos numa soneca de 50 anos, vem nossa aceitação do atraso e prazos maiores que os estimados pois não acreditamos na possibilidade de um plano implantado no tempo hábil. É possível ser mais rápido externamente quando se diminui a pressa interna, afinal, velocidade não é pressa, é planejamento puro!

      Também prefiro um vôo atrasado mas que ocorra tudo bem, porém, não seria melhor se o vôo fosse com plano realmente perfeito, ou seja, sem atraso?

      Diretamente, sobre a expressão do autor, no artigo ele defende que na estratégia às vezes é melhor fazer as coisas pelo feeling (e correr o risco de errar) do que não agir. E em partes até que concordo com ele, mas não se aplica a tudo.

      1. Monise, é lógico que o melhor é plano perfeito “E” no prazo, mas a prerrogativa inicial foi apresentada com um “OU”, e afirma que é melhor “a” do que “b”.
        Quando é colocada uma outra possibilidade de escolher a+b, sim eu prefiro as duas juntas, como qualquer pensante, obvio.
        Mantenho minha discordância com o autor, eu não concordo que seja melhor algumas vezes fazer as coisas por feeling e correr risco de errar do que não agir.
        Eu prefiro mil vezes afirmar que é melhor algumas vezes correr o risco de atrasar do que fazer as coisas por feeling.
        Pode prestar atenção: Tudo que é urgente só tem 2 causas: a) porque algum incompetente não fez na hora que deveria ter sido feito ou b) porque algum incompetente prometeu algo impossível de ser cumprido.

        A pressa pela pressa, estúpida que vivemos hoje em dia, é basicamente falta de planejamento, de reflexão, de ansiedade de fechar uma venda e por isso prometer pra ontem…
        Ao afirmar que as vezes preferiria fazer sem planejar eu só estaria colaborando para piorar as coisas. Nego-me terminantemente.
        Eu SEMPRE preferirei correr o risco de atrasar do que o de fazer mal feito.
        abraco

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