Graduada em Administração de Empresas, MBA em Gestão da Qualidade e Auditora Líder ISO 9001. "Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido." Phil Crosby
- Juliana Geremiashttps://blogdaqualidade.com.br/author/juliana-geremias/
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Há algumas semanas atrás, abordamos o tema confiabilidade, onde mostramos sua ligação direta com a qualidade. Nosso objetivo hoje é apresentar os tipos de confiabilidade, bem como suas características e utilização nos processos. Lembrando que confiabilidade é a probabilidade que um sistema apresente como resposta aquilo que esperamos dele.
Outro conceito ligado diretamente a confiabilidade é a razão da falha, ou seja, aquilo que o sistema não nos deu como resposta. No exemplo apresentado no post anterior sobre confiabilidade, nos referimos a 500 tentativas de ligar o equipamento, sendo que funcionou 498 vezes. Neste caso, a confiabilidade foi de 99,6%. Sendo a razão das falhas a quantidade de defeitos ou falhas que o sistema apresentou, temos 2 falhas em 500 tentativas, sendo então que o sistema não nos deu como resposta 0,4%, que é a diferença que falta de 99,6% para chegarmos aos 100% da confiabilidade esperada.
CONFIABILIDADE DE SISTEMAS
Antes de apresentarmos os tipos de confiabilidade, conceituamos sistema como um conjunto de componentes interagindo entre si, cada qual com sua 
- Confiabilidade em série: como o próprio nome diz, são sistemas ligados em série, que seguem uma sequência em linha.
Ex.: Vamos imaginar que temos uma linha de produção composta de 4 elementos (A, B, C e D) ligados em série. Este sistema irá falhar quando um dos componentes falhar, pois o fato de estarem ligados em série, quando um componente apresentar falhas, os demais também vão parar. Quanto mais componentes o sistema em série apresentar, menor será sua confiabilidade, pois se um falhar, o restante para.
- Confiabilidade em paralelo: são sistemas que trabalham paralelamente, mas que juntos compõem o resultado final do sistema.
Ex.: Um sistema é composto pelos componentes A, B e C, ligados paralelamente. O sistema irá parar, quando A, B e C parar, pelo fato de estarem ligados em paralelo. A poderá falhar que B e C continuam trabalhando. Quanto maior o número de componentes do sistema em paralelo, maior será sua confiabilidade.
- Confiabilidade em série e em paralelo: são sistemas que estão ligados em série e paralelamente ao mesmo tempo. O sistema em série poderá falhar, que mesmo assim o sistema paralelo continuará trabalhando.
Ex.: Um sistema é ligado em série e paralelamente, composto dos elementos A, B e C. Se C falhar, A e B continuam trabalhando e vice-versa.
Conhecer o sistemas e suas características faz com que estejamos cada vez mais buscando melhorias e formas de aumentar a confiabilidade e prevenir as falhas.
REFERÊNCIA
MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernado P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 5ª ed., 2005.



2 comentários em “Confiabilidade Parte 2”
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